quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Bombeiros Querem Ser Vacinados

A campanha da vacinação contra a gripe A arrancou há dois dias mas os bombeiros ainda não sabem quando vão ser vacinados nem quantos vão receber a Pandemrix.
Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, defende que dos 38 mil bombeiros "entre voluntários e sapadores que prestam serviço nas corporações de todo o País" devem ser vacinados dez mil, ou seja, aqueles que fazem o socorro permanente à população.
Para já, só os bombeiros que integram as tripulações das ambulâncias do INEM começaram a ser imunizados."Os bombeiros querem saber quando vão ser vacinados e já colocámos essa questão à Direcção-Geral da Saúde mas não temos informação. Disseram-nos para aguardar alguns dias", explicou Duarte Caldeira.

Fonte: CM

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Chuva, vento e ondulação fortes colocam Portugal Continental sob aviso amarelo

Previsões de chuva, vento e ondulação fortes colocaram todo o território de Portugal continental sob aviso Amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro. Lisboa e Porto acordam com inundações e trânsito complicado devido à chuva que caía forte no início da manhã.

O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica prevê para o dia de hoje períodos de chuva por vezes forte, acompanhada de trovoadas e rajadas de vento que podem chegar aos 80 quilómetros por hora nas terras altas.
A costa marítima de Portugal continental conhecerá ondulação forte com ondas que poderão alcançar cinco a seis metros de altura. A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) activou segunda-feira o alerta azul, o menos grave de uma escala de quatro, para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria e Castelo Branco até às 12h00 de hoje.A temperatura deverá descer em especial no interior. Para quarta-feira, O Instituto de Meteorologia mantém as previsões de chuva, por vezes forte a partir da tarde, que será de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Aguardam-se ainda trovoadas e nova descida da temperatura.
A chuva manter-se-á até ao final de semana no norte do país, conhecendo o centro e sul melhorias antes do fim-de-semana.Chuva provoca inundações na via pública e vários acidentes
Apesar das recomendações emitidas pelas autoridades, a chegada da chuva assinala o regresso das inundações e dos acidentes. A chuva forte que se fez sentir na manhã desta terça-feira causou pequenas inundações na via pública e muitos acidentes, sendo que o mais grave ocorreu às 09h30 no IC19, segundo informação dos Sapadores de Bombeiros e Estradas de Portugal.
O acidente registado no IC19 junto à curva do Palácio de Queluz, no sentido Sintra-Lisboa, envolveu várias viaturas e causou vários feridos, cujo número não estava determinado. O trânsito na Auto-Estrada do Norte, Auto-Estrada de Cascais, Auto-Estrada do Sul, IC-2/Sacavém e Auto-Estrada Oeste (A8), bem como em várias ruas da cidade de Lisboa processava-se com lentidão devido à chuva e a "pequenos toques". Chuva intensa provoca inundações na via pública e em edifícios no Porto
O Porto acordou esta terça-feira sob intensa chuva. Em resultado do mau tempo que se fez sentir várias foram as inundações na via pública, bem como em algumas habitações e na estação de metro 24 de Agosto.Os sapadores do Porto tiveram de responder a uma chamada às 07h45 para intervir na Estação de Metro 24 de Agosto devido à infiltração de água que está alagar o cais da estação. Ao longo da madrugada, os sapadores do Porto foram ainda chamados para desentupir sarjetas que estavam a provocar inundações na via pública. Também os Bombeiros Voluntários de Matosinhos/Leça tiveram de socorrer "duas ou três" famílias devido a inundações nas habitações."São os problemas do costume, as pessoas esquecem-se de limpar os telhados e as caleiras" explicou a fonte, referindo também a avaria de carros devido a inundações na via pública, nomeadamente na A28 junto à Exponor, Leça da Palmeira.

Fonte: rtp.pt

domingo, 18 de outubro de 2009

Três fogos activos desde a madrugada

Três incêndios, dois em mato e um em floresta, continuavam activos às 08:30 horas deste domingo, nos concelhos da Guarda, Vila Pouca de Aguiar e Baião, segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O incêndio que lavra em mato desde as 03:55 horas na localidade de Pousada, concelho de Baião, distrito do Porto, mobilizou 28 bombeiros e sete viaturas e tem três frentes activas.
Em Vila Soeiro/Videmonte, concelho da Guarda, continua activo um incêndio em mato com duas frentes e cujo combate está a ser prejudicado pelo vento forte e pelos difíceis acessos. No local estão 16 bombeiros, mais 24 homens pertencentes à Força Especial de Bombeiros (FEB) apoiados por 10 veículos.
Em Guilhado, Vila Pouca de Aguiar deflagrou às 03:15 um incêndio em floresta que está a ser combatido por quatro bombeiros ajudados por um veículo operacional.
Fonte: tvi24.iol.pt

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Exercito Combateu Centenas de Incêndios



As Forças Armadas estão mais empenhadas na luta contra os incêndios.O DN visitou bases e centros de operações de Viseu e mediu o pulso às acções antifogos dos militares, acordadas com DG dos Recursos Florestais. "Até 2006, os fogos no concelho de Oliveira de Frades tinham em média 10 hectares de área ardida, mas desde que o Exército começou a patrulhar as nossas matas a média passou a ser de três hectares".A afirmação é do responsável do Gabinete Florestal de Oliveira de Frades, um dos vinte onde militares do Exército patrulham em permanência as matas. Desde 1975 que o Exército participa na prevenção e combate aos fogos florestais quer em acções de vigilância quer de combate.Só este ano os militares estiveram envolvidos em 103 ocorrências, muitas das quais durante vários dias como sucedeu no Sabugal. Se para o combate os militares saem dos regimentos na vigilância o Exército dispõe de 20 "bases" distribuídas pelo país onde uma guarnição de 6 homens está em permanência.Em Viseu há duas bases nos perímetros florestais do Crasto e de Oliveira de Frades.Os militares desenvolvem o seu trabalho no âmbito do protocolo realizado entre o Exército e a Direcção Geral de Recursos Florestais.As duas equipas são constituídas por "6 homens que desenvolvem trabalhos de vigilância móvel, combate ao fogo em primeira intervenção e sensibilização junto das populações" conta Santos Pereira que comanda a base do Crasto onde os militares "ocuparam" uma antiga casa da Guarda Florestal.Aqui há um jipe, um autotanque e "muito patrulhamento".Esta equipa "tem uma ligação rádio com a protecção civil e patrulha várias freguesias", esclarece o graduado. No terreno "sensibilizamos os visitantes da floresta, a população e alertamos para o perigo das queimadas".Um perigo que espreita "quase sempre depois de dias de chuva ou com céu nublado". 24 Horas por dia esta patrulha guarnece uma área florestal de 14 ha.Já em Oliveira de Frades os militares ocuparam o aeródromo da Pedra da Broa e "efectuam vários patrulhamentos ao longo do dia" conta o sargento Miguel Esteves. Aqui o Exército "está desde 2006 e os resultados mostram que, desde que chegaram, a diminuição dos fogos e da área ardida tem sido uma constante", conta Márcio Pereira, o responsável pelo gabinete florestal do concelho com quem os militares trabalham em permanência.Este ano estes militares receberam um kit "com mil litros de água, que nos possibilita uma primeira intervenção", esclarece o sargento.Nestas aldeias perdidas da serra a população "gosta dos militares e compreende o trabalho", assegura Esteves. Para esta "população idosa, a presença da tropa dás-lhes mais segurança".É que estes militares, à semelhança das outras bases, efectuam os patrulhamentos "de dia e de noite". Num concelho com "61% de solos florestais e onde esta industria é responsável por algumas centenas de postos de trabalho foi a melhor aposta que se fez", complementa Márcio Pereira.Nas patrulhas, feitas nos 360 ha de floresta, os soldados vão "munidos de ferramentas e com uma viatura com um tanque de água. A viatura segue com o motorista enquanto os outros elementos seguem a pé e observam a área". Todos os militares "usam capacete, luvas e viseira" e garantem em permanecia acções de vigilância.Mas não é só no patrulhamento que o Exército se envolve nos fogos. "Possuímos homens destacados, no âmbito de vários planos, para ajudar em operações de rescaldo". Estes homens "possuem um fardamento apropriado e são usados por solicitação da protecção civil, conta o porta-voz do Exército.O tenente-coronel Perdigão adianta que o Exército "assegura a representação das Forças Armadas em 17 dos 18 Centros de Coordenação Operacional Distrital, sendo esses elementos responsáveis pela ligação entre as forças militares presentes no terreno e os vários agentes de protecção civil".
Fonte: DN

domingo, 11 de outubro de 2009

Aposta-se Tudo Nos Incêndios Florestais


Este domingo comemora-se o Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais.
Portugal tem falta de cultura de prevenção para os desastres naturais, o que só pode ser ultrapassado com a inclusão da disciplina de protecção civil nos currículos escolares e campanhas de informação sistemáticas, defendem os bombeiros. A propósito do Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais, que se celebra este domingo, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) defendem a mesma abordagem para os incêndios e para a época de chuva. «Aposta-se quase tudo nos incêndios, mas esquecem-se as cheias», disse à Lusa o presidente da ANBP, Fernando Curto, adiantando que «nos centros urbanos pode bastar uma sarjeta entupida para haver inundações».O presidente da LBP, Duarte Caldeira, é da mesma opinião: «O único risco para o qual há um investimento em campanhas de difusão pública são os fogos florestais.»«Prevenção e segurança são coisas de que só sentimos falta quando somos vitimados por alguma coisa. A nossa consciência é de risco. Andamos sempre no fio da navalha. O cidadão não é capaz de ver um taipal e desviá-lo preventivamente para não cair com o vento», referiu.Os dois dirigentes defendem, por isso, a inclusão da disciplina de protecção civil nos currículos escolares. A ANBP já apresentou este ano ao Ministério da Educação um projecto curricular, mas Fernando Curto realça que a aposta no ensino tem de ser contínua e não apenas episódica, de forma a poder «mudar mentalidades».
O presidente da LBP, que é simultaneamente presidente da Escola Nacional de Bombeiros, sublinha que a falta de cultura de prevenção não é só dos cidadãos, mas também do poder político local.«Não há o cuidado de fazer a prevenção na rede de escoamento de águas. Depois acontece o que sucedeu nos últimos dias. A chuva que caiu nos últimos dias não foi uma anormalidade, mas causou cheias», disse Duarte Caldeira, lembrando que «todos sabemos» quando é a época de chuvas e quando é a época de incêndios.


Fonte: iol.pt

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ANPC Vai Averiguar...Esperamos que Esta Inquerito Não Se Remeta ao Esquecimento...

A Autoridade Nacional de Protecção Civil anunciou que vai "dar início a averiguações aos factos revelados pelo Expresso".Em causa estão os relatos de vários miúdos, voluntários nos bombeiros, que fazem transporte de doentes e de cadáveres, o que lhes é interditado por lei.O presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Major-General Arnaldo Cruz, ordenou, no sábado, a averiguação das situações descritas no artigo publicado pelo Expresso.Até à publicação da notícia, a ANPC referia desconhecer qualquer situação anómala relacionada com menores de idade utilizados em actividades operacionais.Agora, quer que os comandantes Distritais de Operações de Socorro (CODIS) que tutelam os quarteis referidos no artigo, expliquem os factos.A actividade operacional está vedada por lei aos jovens com menos de 18 anos, mas um pouco por todo o país há miúdos de 13, 15 e 17 anos a transportar doentes e cadáveres.O Expresso falou com seis desses jovens nos bombeiros voluntários do Sul e Sueste, Dafundo e Fundão.
Fonte: Expresso

AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL


São agentes de protecção civil, de acordo com as suas atribuições próprias os Corpos de Bombeiros, os Sapadores Florestais, as Forças de Segurança; as Forças Armadas, as Autoridades Marítima e Aeronáutica, o INEM e outros serviços de saúde.
Para além dos Agentes de Protecção Civil, têm dever especial de cooperação as Associações humanitárias de bombeiros voluntários, os Serviços de segurança, o Instituto Nacional de Medicina Legal, as Instituições de segurança social, as Instituições com fins de socorro e de solidariedade, os Organismos responsáveis pelas florestas, conservação da natureza, indústria e energia, transportes, comunicações, recursos hídricos e ambiente, os Serviços de segurança e socorro privativos das empresas públicas e privadas, dos portos e aeroportos.
Os agentes e as entidades acima referidos, em situação de iminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, articulam-se operacionalmente nos termos do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) sem prejuízo das suas estruturas próprias de direcção, comando e chefia.
Fonte: alíneas a), b), c), d), e) e f) do n.º1, alíneas a), b), c), d), e), f) e g) do n.º3 e n.º 4 do artigo 46.º, da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, Diário da República, 1ª série N.º 126.

Termos Relacionados: Sistema de Protecção Civil, Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro
(SIOPS).

Bombeiros da Covilhã chamados a várias inundações

Os Bombeiros Voluntários da Covilhã têm estado a acudir a várias inundações desde 6h30 de hoje, devido a chuva forte, disse à Agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
«São várias inundações nalgumas habitações, sem gravidade, que os bombeiros têm socorrido caso a caso», descreveu a mesma fonte.
Os pedidos de ajuda no concelho da Covilhã têm surgido sobretudo na freguesia do Tortosendo, acrescentou.
O distrito de Castelo Branco, a que pertence a Covilhã, está hoje sob aviso Laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido às previsões de chuva e vento fortes, à semelhança de praticamente toda a região do Norte e Centro de Portugal continental, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).
Os distritos mais a Sul, Évora, Beja e Faro, estão com aviso Amarelo, o segundo menos grave da escala.
Para os distritos com aviso Laranja, o IM prevê chuva ou aguaceiros temporariamente fortes e acompanhados por trovoadas, enquanto que o vento deverá soprar forte nas terras altas, com rajadas que podem atingir 80 quilómetros por hora.
Nos três distritos com aviso Amarelo espera-se também chuva por vezes forte e acompanhada de trovoadas.
Fonte: Lusa

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ruptura de canalizações no INEM obriga a mudança nas comunicações



Uma ruptura de canalização afectou as comunicações do INEM e obrigou a accionar o plano de comunicações móveis. Fonte do INEM garantiu à Renascença que o incidente não afectou o sistema de atendimento aos utentes, nem o despacho de meios.

O sistema informático de apoio à rede fixa foi interrompido esta manhã, por precaução, depois de detectada a inundação na delegação do INEM, em Lisboa.
Para os utentes não há qualquer alteração, continua a funcionar normalmente o 112. Internamente é que as comunicações se fazem por rede móvel, uma situação frequente sempre que são feitos simulacros ou que é actualizado o sistema informático.
O INEM conta restabelecer as comunicações fixas ainda esta madrugada.

Fonte: Renascença.pt

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Menos bombeiros no combate às chamas

Fim do Verão ditou quebra de efectivos.


Ontem três incêndios continuavam por circunscrever.
A redução dos meios disponíveis para o combate aos incêndios provocou uma debandada de bombeiros nas frentes de fogo. Ontem três incêndios lavraram durante várias horas com apenas duas dezenas de homens. São os reflexos da entrada na Fase Delta, com menos de metade dos efectivos que estiveram disponíveis no Verão.
Dois violentos incêndios no concelho de Boticas, Vila Real, consumiram vários hectares de mato e floresta O fogo em Agrelos deflagrou cerca das 12 horas e obrigou à intervenção de um helicóptero pesado Kamov. Ao final da tarde continuava por circunscrever.
Um outro incêndio, em Vilarinho da Mó, obrigou à mobilização de uma equipa de sapadores florestais e de efectivos da GNR já que nos Bombeiros de Boticas "não havia homens disponíveis", disse ao DN fonte da corporação. Ao início da noite o fogo estava não circunscrito. Também em Amarante o fogo continuava não circunscrito.
Fonte: dn.sapo.pt

Jovem alcoolizado rouba ambulância do INEM


Aproveitou ausência da tripulação e levou a viatura, mas foi mandado parar pela GNR. Não tinha carta.

Um jovem de 24 anos, natural da freguesia da Orca, concelho do Fundão, foi detido pela GNR, ontem de madrugada, minutos depois de ter roubado uma ambulância de Suporte Básico de Vida do INEM que se encontrava estacionada junto ao quartel dos Bombeiros do Fundão.

O caso ocorreu poucos minutos depois das quatro da madrugada e surpreendeu os tripulantes da ambulância que tinham regressado de um serviço e se preparavam para limpar o veículo. "Foram ao quartel buscar o material de limpeza e quando regressaram só já viram a ambulância a andar", contou ao DN uma testemunha.

Temendo que o veículo apenas tivesse ficado destravado, os dois funcionários do INEM ainda correram atrás da ambulância, contudo depressa perceberam que esta estava a ser conduzida por alguém.

A "aventura" do jovem condutor durou pouco tempo, porque a menos de três quilómetros do local do roubo foi interceptado pela GNR, que ali realizava uma operação de fiscalização rodoviária. Ao perceberem que o condutor do veículo não era funcionário do INEM, os militares deram-lhe ordem de paragem e detiveram-no pelo crime de furto. Realizaram-lhe o teste de alcoolémia, que acusou 0,84 gr/l/s, e concluiram que o jovem não tinha carta.
Fonte: dn.sapo.pt

sábado, 3 de outubro de 2009

Bombeiros criticam GNR



Em causa o uso do contrafogo em incêndios florestais

O presidente da Liga dos Bombeiros, Duarte Caldeira, acusou ontem "elementos da GNR" de "tratar os bombeiros como pirómanos" ao se oporem a acções de contrafogo no combate a incêndios como se de fogo posto se tratasse.

A situação tem originado conflitos como o de 24 de Setembro em Vimioso, Bragança, em que, enquanto as chamas lavravam, bombeiros e GNR discutiam a legitimidade do uso do fogo no combate. Dois bombeiros foram identificados pelo GIPS da GNR por estarem a realizar um contrafogo.

A técnica faz parte dos manuais dos bombeiros. Para Duarte Caldeira, o problema reside no "regulamento que foi feito, não distinguindo bombeiros dos que utilizam o fogo de forma indevida".
Fonte : LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Portugal no top3 dos países mais afectados




Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais fustigado pelos incêndios florestais, depois da Espanha e da Itália, refere o relatório do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais.
O primeiro documento publicado este ano, que reúne dados até final de Agosto, refere que foram mais os incêndios no Norte do país e que as áreas queimadas eram zonas florestais, de produção de madeiras e terrenos agrícolas.
Os incêndios florestais em Portugal atingiram 11 435 hectares que pertencem à rede Natura 2000. Ainda de acordo com o documento europeu, o incêndio na região de Sortelha (Guarda) de final de Agosto foi o maior fogo registado na Europa. Arderam 9841 hectares.

SABUGAL - Sortelha o maior incêndio da Europa


Causas humanas provocam aumento de incêndios florestais


A área ardida até ao final do mês de Setembro foi seis vezes superior ao mesmo período de 2008. Os 77 mil hectares de floresta e mato ardidos colocam Portugal no 3.º lugar dos países mais afectados pelos fogos, logo atrás da Espanha e da Itália. O incêndio na região da Guarda foi o maior da Europa, refere o sistema europeu de incêndios. Na origem dos fogos estão comportamentos humanos como negligência.


"Houve um aumento significativo do número de incêndios à noite", afirmou o comandante operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), durante a sessão de apresentação dos dados. Gil Martins considera que os resultados de 2008 e do ano antecedente foram "anos muito bons, mas não eram consolidados". O comandante sublinha que "não é possível alterar os comportamentos" de repente.
Os 23 043 fogos deste ano destruíram 77 131 hectares de floresta e mato, enquanto no ano passado os 9 945 fogos queimaram11 806 hectares.
Quase 70 por cento dos incêndios tiveram origem humana, 30 por cento estão relacionados com causas indeterminadas e um por cento começaram por causas naturais, detalhou o general Mourato Cabrita. Cerca de 40 por cento dos fogos começaram durante a noite, tendo o maior número destas ocorrências ocorrido a 30 de Agosto (184 fogos).
O principal factor humano identificado com os fogos é a negligência (41 por cento), seguida dos incêndios intencionais (28 por cento), referiu ainda o segundo comandante-geral da GNR.
O número de crimes "mais do que duplicou" e as contra-ordenações atingiram um número significativo. Mourato Cabrita considera que "as câmaras deviam exercer mais a sua capacidade coerciva sobre os cidadãos e exercer uma acção repressiva em caso de não cumprimento da lei". Uma das situações em causa é a limpeza das matas.
O facto de em Agosto ter ardido o dobro da área de Setembro poderá estar relacionado com as altas temperaturas e baixa humidade. Uma explicação afastada pelo responsável da Protecção Civil, segundo quem os dias de mais calor não coincidem com um grande aumento de ocorrências.
"A severidade meteorológica pouco tem a ver com o número de ocorrências. As condições meteorológicas e a orografia têm a ver com a forma como se propaga o incêndio, os comportamentos humanos têm a ver com o início dos incêndios", afirmou Gil Martins. O comandante operacional da ANPC sublinha que os 77 mil hectares de área ardida até 30 de Setembro ainda estão abaixo da meta anual (100 mil hectares) definida no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Fonte: noticias.rtp.pt

Caminhada às Penhas Douradas


A AFACIDASE, Câmara Municipal de Manteigas, Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Manteigas, Associação Manteigas Solidária e Águas Glaciar vão apoiar a Caminhada de António Abrantes (Milo), em Cadeira de Rodas às Penhas Douradas.
O Evento terá lugar no dia 04 de Outubro de 2009, pelas 08:00 horas, em frente ao Edifício da Câmara Municipal de Manteigas. Os que desejarem participar no Evento, poderão inscrever-se na sede da AFACIDASE, dos Bombeiros Voluntários de Manteigas ou da Associação Manteigas Solidária.
A iniciativa tem como finalidade chamar a atenção da comunidade para as potencialidades das pessoas portadoras de deficiência.