quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ambulâncias sem tracção atrasam socorro


Falta de ambulâncias todo-o-terreno põe em causa auxílio em dias de neve e gelo

Sem tracção, as ambulâncias são paradas pelo gelo e neve.
Ontem, segunda-feira, em Montalegre, a do INEM ficou atravessada na via quando ia socorrer uma vítima de enfarte. Os bombeiros de Vidago transportaram doente em carro de incêndio.

No Alto Tâmega, só os Bombeiros de Montalegre possuem uma ambulância todo-o-terreno. À falta de veículos com tracção, os restantes concelhos desta sub-região transmontana improvisam com carros de combate a incêndios e com jipes do comando. Em Montalegre, o veículo foi adquirido pela Câmara e é uma espécie de anjo da guarda em dias de neve e gelo, como o de ontem. Foi graças a esta ambulância que foi possível prestar assistência a um doente da aldeia de Cepeda que, ontem, às 6 horas, foi vítima de um enfarte. A Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que ia prestar socorro, ficou atravessada na estrada, por causa do gelo e da neve que havia. Aliás, a mesma ambulância já às 4 horas tinha sentido dificuldade em prestar socorro a um doente de Vilar de Perdizes que teve uma paragem cardio-respiratória. Em muitas ruas não conseguia subir. Ao que o JN conseguiu apurar, no gelo e no paralelo, as correntes com que estão equipadas de pouco adiantam, para além de que partem com "facilidade". Foi o que aconteceu na nevada da semana passada, em que as correntes ficaram danificadas.

"Nestes dias de neve e gelo tem sido a ambulância todo-o-terreno que tem garantido a assistência a toda gente", confirmou, ao JN, o comandante dos bombeiros de Montalegre, David Teixeira. Confrontado com as dificuldades de movimentação do veículo em dias de neve e gelo, o gabinete de comunicação do INEM alegou que "não existem ambulâncias de Suporte Imediato de Vida com tracção às quatro rodas em sítio nenhum do país porque elas não existem. Admito que possam ser 'kitadas'", disse, ao JN, Raquel Leal, garantindo, por outro lado, que foram distribuídas correntes a todos os veículos e que esta solução "é mais eficaz". "As ambulâncias com tracção às quatro rodas têm outras desvantagens durante o resto do ano: são mais pesadas, mais lentas e consomem mais", argumentou, afiançando "que se contam pelos dedos das mãos as vezes que as ambulâncias ficam inoperacionais por causa do tempo".

Os bombeiros pensam de forma diferente e só não compram ambulâncias todo-o-terreno por falta de dinheiro. "Não acham que é uma vergonha um doente, ou um ferido, ter que ser transportado numa viatura de incêndio, sem quaisquer condições para o efeito, até ao sítio onde uma ambulância possa chegar, como aconteceu nos últimos dias em Vidago", questionavam, em jeito de desabafo, os bombeiros vidaguenses, na página da "net" da corporação.

Ao JN, o presidente, Francisco Oliveira, lembrou que o problema é comum em toda a região. "A nossa missão é prestar socorro e fazê-mo-lo com o que temos". Em Boticas, passa-se a mesma coisa. Sem ambulância com tracção às quatro rodas, a corporação usa o carro do comando (jipe). "Já ponderamos comprar uma, mas não temos verbas. Há vinte anos que não recebemos nenhuma ambulância. As últimas duas que comprámos, uma a direcção recorreu a um empréstimo e a outra foi oferecida pelos comerciantes do concelho", revelou o presidente dos bombeiros, Fernando Queiroga. Em Vila Pouca de Aguiar, o presidente dos Bombeiros, José Quinteiro, garante que a compra de uma ambulância com tracção está a ser "ponderada".
Fonte: Jn.pt

domingo, 20 de dezembro de 2009

Alerta Amarelo

De acordo com as informações actualizadas e disponibilizadas pelo IM, o estado do tempo no território de Portugal Continental será fortemente influenciado pela passagem de uma superfície frontal entre o final de Domingo (20DEZ) e Segunda-feira (21DEZ). Como tal, salienta-se a ocorrência de precipitação por vezes forte, em especial nas Regiões do Sul, estendendo-se progressivamente ao resto do território. Poderá ocorrer queda de neve em quase todo o território, nas cotas acima dos 300 metros, com especial relevância entre a noite de Domingo e a madrugada de Segunda-feira. A temperatura na quase totalidade do território continuará a registar valores baixos, os quais, associados à previsível intensificação do vento aumentarão a sensação de desconforto térmico. Igualmente significativo será o aumento da agitação marítima na Costa Sul com ondulação que poderá atingir os 4,5 metros.Os efeitos expectáveis são os seguintes:Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;Inundações em zona historicamente mais vulneráveis;Cortes de estradas devido à queda de neve;Condições favoráveis à formação de gelo nas estradas;Aumento do desconforto térmico nas populações devido às temperaturas baixas, conjugadas com o vento forte nas terras altas, exigindo cuidados acrescidos, em especial para os grupos mais vulneráveis.
Perante a situação prevista pelo Instituto de Meteorologia, determina-se:
1. Aos Srs. Comandantes Operacionais Distritais (CODIS) e respectivos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) de todos os distritos a passagem ao Estado de Alerta Especial NÍVEL AMARELO para o período de 21 00:00 DEZ09 até 21 23:59 DEZ09;
2. Ao Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) a passagem ao Estado de Alerta Especial NÍVEL AMARELO para o período de 21 00:00 DEZ09 até 21 23:59 DEZ09.
Neste nível de Alerta a previsibilidade de ocorrência de fenómenos que, não sendo invulgares, podem representar um dano potencial para pessoas e bens. Devem adoptar-se medidas de prevenção, precaução e auto-protecção e adequar os comportamentos à situação.
Mantenha-se atento às informações da Meteorologia e indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança, sem gerar alarmismos desnecessários.

Incêndio Urbano na Casa do Guarda da Administração Florestal de Manteigas - Serviços Florestais


Passavam doze minutos da uma da manha do dia 20 de Dezembro, quando suou o alerta na central dos Bombeiros de Manteigas, para um incêndio urbano na habitação do Guarda da Administração Florestal de Manteigas – Serviços Florestais.
De imediato saiu VRCI03 com 7 elementos (01:14 horas), que à chegada ao local e após efectuar reconhecimento solicitou mais meios.
Foram accionados para o local VCOT 01; VLCI 01; VRCI 02; VTTU 01 e VTTU 02, num total de 25 elementos .
O incêndio pressupõem-se que tenha tido origem na chaminé da habitação, consumiu a cobertura da habitação tendo ficado confinado na zona do sótão, registando-se apenas danos materiais.
Pelas 01:45 o incêndio foi dado como extinto, tendo os trabalhos de rescaldo durado até às 03:15 da manhã. De salientar o frio que se fez sentir que dificultou o combate devido a acumulação de gelo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Varias Valências dos GIPS













O Curso de Primeira Intervenção de Protecção e Socorro do GIPS/UI/GNR qualifica e certifica os Militares desta Subunidade para efectuarem operações de intervenção de 1ª linha em situações de emergência de Protecção e Socorro e Catástrofes ou Acidentes Graves.

UNIDADE ESPECIAL DE OPERAÇÕES SUBAQUÁTICAS
A UEOS é uma especialidade do GIPS, com mergulhadores militares, e tem por missão efectuar buscas e resgates em meio aquático e de proceder à inspecção judiciária subaquática. Está capacitada, e equipada, para actuar em zonas subaquáticos (rios, barragens e mar), realizar inspecções judiciárias subaquáticas mantendo a preservação dos meios de prova e proceder à sua recolha, reflutuação de objectos, protecção e segurança subaquática.

MP / NRBQ
São militares habilitados para o manuseamento com Matérias Perigosas, em caso de catástrofe ou para prevenção de uma possível ocorrência com este tipo de substâncias onde devido à sua inflamabilidade, ecotoxicidade, corrosibilidade ou radioactividade, podem causar danos graves e irreversíveis visto que por meio de derrame, emissão, incêndio ou explosão podem por em risco vidas humanas. Estes militares estão ainda habilitados a trabalhar em ambientes Nucleares, Radiológicos, Biológicos e Químicos.

BRM
Face à especificidade de alguns locais onde é característica a conjugação da montanha e de um coberto vegetal extenso, foi criada a especialidade de Busca e Resgate de Montanha. Constituída por uma força com militares experientes neste tipo de ambiente, com uma formação muito intensiva e especializada, permite ao comando do GIPS garantir um socorro rápido e seguro onde quer que tenha que actuar.

BREC
Esta especialidade é constituída por militares que receberam toda a sua formação na área de recuperação e resgate em caso de estruturas colapsadas, ficando aptos a intervir em caso de catástrofes ou outros flagelos que impliquem a intervenção de unidades especializadas nesta área. Recuperação em edifícios destruídos, túneis que cederam, entre outras missões, permitem a esta unidade o salvamento de vidas e a manutenção do fornecimento de bens essenciais.

RS (Recuperador Salvador)
Especialidade em Processo de Aprontamento

TRANSMISSÕES
A Secção de Transmissões do GIPS tem por missão manter e assegurar a exploração das comunicações da Subunidade, garantindo as acções de Comando e Controle Operacional.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

Protecção Civil alerta para a descida das temperaturas nas próximas madrugadas


A Autoridade Nacional de Protecção Civil alerta para a descida da temperatura mínima nos próximos dias, podendo, até, atingir valores negativos em quase todo território de Portugal Continental, particularmente de terça (dia 15) para quarta-feira (16).

De acordo com o Comando Operacional do Distrito de Setúbal: “Também durante este período, conjugado com as temperaturas muito baixas, poderá ocorrer precipitação sob a forma de neve, acima da cota dos 400 metros.


Deste modo, em especial na transição de dia 15DEZ para 16DEZ poderá ocorrer a queda de neve em todo o território de Portugal Continental, com especial relevância no Sul até cerca das 10h00, passando depois a chuva, e no Norte e Centro até ao final da tarde do dia 16DEZ, passando posteriormente, igualmente, a chuva.


Esta situação de queda de neve poderá afectar algumas das áreas mais elevadas do Litoral, nomeadamente Serra de Monchique, Arrábida, Sintra, Montejunto, Caramulo, e outras.


Especial atenção deverá merecer também a formação de gelo nas estradas de quase todo o Território de Portugal Continental devido às baixas temperaturas.


Haverá aumento de desconforto térmico sentido pela população dada a previsão de aumento da intensidade do vento, nomeadamente nas Terras altas, onde este soprará forte a muito forte, e por vezes com rajadas.


Esta situação de temperaturas baixas tenderá para um gradual desagravamento em especial durante o dia de Quinta-feira (17DEZ).”

A Protecção Civil divulga o seguinte documento com conselhos úteis para a população.



«FRIO – Siga os conselhos da Protecção Civil

Nesta altura do ano, dadas as condições atmosféricas, em que se prevê mais frio e uma consequente maior utilização de sistemas de aquecimento, a população deve minimizar os riscos que muitas vezes lhes estão associados.

Siga os conselhos da Protecção Civil:

Aquecer o lar:
• Afaste os aquecedores de móveis;
• Não seque a roupa nos aquecedores;
• Afaste os produtos inflamáveis de uma fonte de calor;
• Guarde os líquidos inflamáveis em recipientes fechados e coloque-os em locais ventilados;
• Proteja devidamente a lareira para que não se torne um foco de incêndio;
• Não abandone velas acesas ou mal apagadas;
• Nunca se esqueça do ferro de engomar ligado.

Rede eléctrica:
• Não faça reparações improvisadas;
• Substitua os fios eléctricos em mau estado;
• Use fusíveis adequados;
• Evite sobrecarga – não ligue demasiados aparelhos na mesma tomada, principalmente os de elevado consumo;
• Nunca apague com água um incêndio de origem eléctrica;
• Não aproxime água de instalações eléctricas – há perigo de ficar electrocutado.

Rede de gás:
• Faça a revisão periódica das tubagens – para verificar se há fugas aplique água com sabão. Nunca utilize uma chama;
• Se detectar alguma fuga chame imediatamente um técnico do gás. Se cheirar a gás não faça qualquer tipo de chama, não ligue nem desligue interruptores ou aparelhos eléctricos, abra as janelas, feche as válvulas de segurança do contador e de corte do redutor e contacte de imediato um técnico qualificado.

Cozinha:
• Nunca saia de casa com o fogão ou o esquentador ligado;
• Não deixe, junto a janelas, aparelhos a gás ligados;
• Se a gordura da frigideira se incendiar desligue de imediato o gás, não retire a frigideira do fogão, pois iria espalhar o fogo e use uma tampa, um prato ou uma toalha húmida para extinguir o incêndio;
• Mude periodicamente o filtro do exaustor;
• Não avive as chamas do fogareiro com álcool, gasolina ou qualquer outro líquido inflamável.

Para quem pretende viajar:
• Evitar fazer viagens para as zonas onde se prevê a queda de neve, procurando antecipar ou adiar essas viagens;

• No caso de ter de o fazer, deve:
√ Procurar informar-se através das concessionárias ou das forças policiais, de quais os condicionamentos de trânsito existentes e vias alternativas de circulação;
√ Estar atento antes e no decurso da viagem às informações difundidas pelos Órgãos de Comunicação Social;
√ Circular preferencialmente utilizando as vias rodoviárias mais seguras;
√ Tomar algumas medidas preventivas como sejam munir-se de correntes, alguns agasalhos e alimentação suplementares e garantir o abastecimento do depósito do veículo, para fazer face à possibilidade de ser forçado a paragens prolongadas durante a viagem devido à neve e ao gelo.
• Nos locais onde se verifique a queda de neve:
√ Seguir escrupulosamente as indicações transmitidas pelas autoridades policiais no que concerne ao respeito pelos cortes de estrada, percursos alternativos, sinalização e outras informações;
√ Evitar parar ou abandonar a viatura na faixa de rodagem, contribuindo para o aumento do congestionamento de trânsito;
√ Ter especial atenção à brusca formação de gelo na estrada, que poderá dificultar a condução e provocar o atravessamento dos veículos e a ocorrência de acidentes;
√ Evitar comportamentos de risco que poderão originar acidentes.

A PROTECÇÃO COMEÇA SEMPRE EM SI!»

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Esperam-se dias de muito frio até à próxima quarta-feira

A Protecção Civil alerta para o rápido abaixamento das temperaturas previsto para os próximos dias, fenómeno que será particularmente acentuado durante a noite.

Para a madrugada de segunda-feira, as previsões apontam para temperaturas negativas em todo o interior das regiões Norte e Centro, sendo que também nos distritos de Évora e de Portalegre os termómetros devem chegar aos zeros graus.

Além das habituais recomendações quanto a agasalhos e particulares cuidados com as camadas mais débeis da população, especialmente idosos e crianças, a Autoridade Nacional de Protecção Civil alerta para os cuidados a ter com a condução de veículos, especialmente nas zonas mais abrigadas, onde haverá formação de gelo.

As temperaturas negativas atingirão sobretudo os distritos de Bragança e Vila Real, onde os termómetros devem baixar até aos cinco graus negativos, mas a vaga de frio será também sentida em algumas zonas dos distritos da Guarda e de Braga, com temperaturas de três e dois graus negativos, respectivamente.

Será, no entanto, nas temperaturas máximas que as populações sentirão as maiores diferenças nos próximos dias. Em zonas como Lisboa, os termómetros não devem chegar sequer aos dez graus, ou seja, cerca de metade das temperaturas que se têm registado nos últimos dias, enquanto os distritos de Évora e Viana do Castelo não passarão dos seis graus positivos. Segundo as previsões, apenas no litoral alentejano e no Algarve as temperaturas máximas para os próximos dias deverão ultrapassar os dez graus.

Segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, a descida das temperaturas deveria acentuar-se a partir da última madrugada, situação que se manterá até quarta-feira, período em que o tempo vai estar seco, com o céu pouco nublado ou limpo.
Fonte: publico.pt

Xavier Viegas apresenta livro sobre acidentes fatais em incêndios


“Cercados Pelo Fogo – Parte 2” é o título do livro da autoria de Xavier Viegas, baseado no relato dos acidentes fatais ocorridos em Portugal, em 2005, durante os incêndios florestais que ocorreram no país. Duarte Nuno Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses e autor do prefácio, fará a apresentação da obra, hoje (dia 10), pelas 17h00, no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.



Editado pelas Edições MinervaCoimbra, “Cercados Pelo Fogo – Parte 2” dá continuidade ao livro com o mesmo título, editado pelo autor em 2004. Destinado ao público em geral, visando aumentar a sensibilidade das pessoas para o problema dos incêndios florestais, esta obra baseia-se no trabalho de investigação científica realizado por Xavier Viegas e pela sua equipa.

Natural de Goa, licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Aerodinâmica pela Universidade de Coimbra, Xavier Viegas é, desde 1992, professor catedrático do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e membro do Conselho Nacional de Educação.

Propagação dos incêndios florestais, a segurança pessoal e o apoio à decisão na gestão dos incêndios florestais são áreas de interesse deste investigador, fundador em 1990, da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), uma unidade de investigação integrada no Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (LETA).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Bombeiros lembram que «não são empregados» do CDOS

O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda, Gil Barreiros, considera «intolerável» que a Autoridade Nacional de Protecção Civil tenha omitido a partipação das corporações de bombeiros no resgaste dos escuteiros da Serra da Estrela nas informações que prestou à comunicação social.

O dirigente disse ao TB que de «forma malandra» foi referido que a operação de salvamento foi realizada por entidades da Protecção Civil. Para além dos elementos da GNR e da Força Especial de Bombeiros, participaram na operação de resgate os bombeiros de Seia, Manteigas, Gouveia e Loriga com as equipas de salvamento em grande ângulo. A intervenção destes elementos foi accionada pelo Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) da Guarda.

Gil Barreiros sustenta que os bombeiros «não são empregados» do CDOS e que actuam voluntariamente. O presidente da Federação critica o facto dos bombeiros terem sido «omitidos» e colocados «num saco escuro».

Gil Barreiros diz que [as entidades que dirigem o sector] «devem estar à espera que as associações tomem uma atitude radical e que as viaturas não saiam».

Na opinião do dirigente da Federação, «o mínimo» que a Autoridade Nacional de Protecção Civil devia fazer era «referir» a participação dos bombeiros, tanto nesta como em «milhentas situações».

Gil Barreiros defende que chegou o momento de dizer «basta» e colocar um ponto final na situação que se vem arrastando, argumentando que «quem não se sente não é filho de boa gente».

O assunto vai ser discutido na próxima Assembleia da Geral da Federação de Bombeiros marcada para este sábado, em Fornos de Algodres.

Estará em discussão o relacionamento futuro entre os orgãos de bombeiros e outras entidades.

O tema é abordado depois de ter sido analisado pela Liga de Bombeiros Portugueses, tendo-se chegado à conclusão que «há a necessidade de debater o tema e definir normas, procedimentos e condutas», explica Gil Barreiros.

Fonte:bombeiros.PT

MENSAGENS NO BLOG \ CBOX

Informamos todos os visitantes deste blog que, o mesmo não tem qualquer ligação oficiosa à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Manteigas, nem aos Órgãos Sociais da mesma Associação.
Todos os textos postados são da responsabilidade dos seus gestores, cuja finalidade é promover e divulgar, as actividades que o Corpo Activo (Bombeiros), não havendo lugar neste blog para qualquer tipo de “peixeiradas” e lavagem de roupa suja.
Assim, e tendo em conta a falta de personalidade de alguns anónimos a Administração decidiu retirar o CBOX do portal em virtude de o mesmo conter mensagens de anónimos que nada dignificam o nome deste Corpo de Bombeiros.
Caso algum visitante necessite de algum espaço para a publicação de algum texto ou alguma mensagem, deve contactar a administração pelo e-mail cbmanteigas@gmail.com.
A Administração

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AS VIATURAS DO CB

Espectáculo Musical Para Angariação de Fundos


Vai realizar-se no próximo dia 05 de Dezembro, um espectáculo musical para a angariação de fundos para a aquisição de equipamento de protecção individual para os Bombeiros Voluntários de Manteigas.

O espectáculo terá lugar pelas 21:30 horas, na Praça Municipal de Manteigas e conta com a presença do conjunto MTV e o Cantor Zé Cabra.

Aparece e traz um amigo.

Resgate de 17 Escuteiros da Amadora no Maciço Central da Serra da Estrela (Nave da Mestra) 29-11-2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Protecção Civil resgatou grupo de escuteiros na Serra da Estrela

Dezassete escuteiros da Amadora foram esta tarde resgatados da Serra da Estrela depois de ficarem presos na neve.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco disse que o grupo foi encontrado cerca das 14:30 horas na zona da Nave Mestra, em Manteigas, depois do alerta dado às 11:22 de que estaria preso na neve e "com dificuldades de orientação".

A maioria dos 17 elementos do grupo estavam bem, mas alguns dos jovens foram levados ao Centro de Saúde de Manteigas por apresentarem alguns sinais de hipotermia.

A operação de resgate, que há minutos atrás ainda decorria, mobilizou 43 elementos de organismo de protecção e socorro.

Desde a última noite que neva sem parar na Serra da Estrela e as temperaturas rondam os dois e meio e os cinco graus negativos.

Já neva na Serra da Estrela


Cai neve «com intensidade» na Serra da Estrela, obrigando ao encerramento de estradas, disse à Lusa fonte do Centro de Limpeza de Neve, nos Piornos.
Estão encerradas ao trânsito as estradas que atravessam a zona central da serra, entre Seia - Loriga, Lagoa Comprida - Torre - Piornos e Piornos - Manteigas.


«Está a nevar com intensidade sem parar desde a última noite», disse a mesma fonte.
As temperaturas rondam cinco graus negativos na Torre e 2,5 negativos nos Piornos. O Instituto de Meteorologia e Geofísica prevê que a neve continue a cair na Serra da Estrela pelo menos até terça-feira.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Seia recebe reunião da LBP



A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) vai reunir o seu Conselho Nacional (CN) em Seia, no próximo dia 28 de Novembro, entre as 9h30 e as 17h00, nas instalações dos bombeiros voluntários locais.


Será a última reunião do ano do Conselho Nacional, o órgão máximo da confederação entre congressos, para debater e aprovar o Plano de Actividades e Orçamento da LBP para 2010.
Da ordem de trabalhos faz também parte a discussão e aprovação do Projecto de Alteração do Regulamento do Fundo de Protecção Social do Bombeiro.


Programa:


09h15 – Formatura e recepção às entidades convidadas
09h30 – Sessão de abertura do Conselho Nacional
10h00 – Início da sessão de trabalhos
13h00 – Pausa para Almoço
14h45 – Recomeço dos trabalhos
17h00 – Encerramento dos trabalho




Fonte:Porta da Estrela

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

INEM atendeu 25 pessoas este mês devido a envenenamento por cogumelos

Vinte e cinco pessoas recorreram este mês ao Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) devido a envenenamento por cogumelos

Segundo o INEM, até às 15h20 de dia 19 solicitaram a ajuda do CIAV 25 pessoas, num total de 34 consultas dadas este ano por aquele centro. As restantes solicitações ocorreram nos meses de Março e Junho (duas em cada mês), Agosto (1) e Outubro (quatro). Dos atendimentos efectuados em Novembro, sete reportam-se a doentes residentes no distrito de Leiria e quatro com morada em Braga. Já três são de Coimbra e outros três do Porto.

O CIAV é um centro médico de informação toxicológica que presta esclarecimentos sobre o diagnóstico, quadro clínico, toxicidade, terapêutica e prognóstico da exposição a tóxicos, e de intoxicações agudas ou crónicas. Trata-se de um serviço assegurado por médicos especializados que são solicitados por clínicos e outros profissionais de saúde, e pelo público.

De acordo com os dados fornecidos pelo INEM, o número de atendimentos este ano representa um crescimento face a 2006 e 2007, anos em que foram feitos pelo CIAV 32 e 30 consultas, respectivamente, no âmbito do envenenamento por cogumelos. Quanto a 2008, os dados do CIAV apontam para 19 solicitações relacionadas com a mesma situação, embora não estejam contabilizados os meses de Novembro e Dezembro.

A investigadora em botânica e micologia, Celeste Santos e Silva, relaciona o aumento do número de atendimentos no CIAV em Novembro com o facto de este ser o tempo favorável ao aparecimento de cogumelos.

“Há dez dias [os cogumelos] começaram a aparecer por todo o lado”, declarou Celeste Santos e Silva, docente no Departamento de Biologia da Universidade de Évora, acrescentando que “as pessoas começaram a apanhar agora cogumelos devido às condições climatéricas favoráveis ao seu aparecimento”. A responsável adiantou que existem “espécies outonais e primaveris” de cogumelos que justificam também a oscilação mensal dos dados do INEM.

O Centro de Informação Antivenenos aconselha as pessoas a contactarem este serviço (número de telefone 808250143) ou a dirigirem-se a uma unidade de saúde se após a ingestão de cogumelos surgirem sintomas, nomeadamente vómitos e diarreia.

O CIAV informa que, no caso de ingestão de cogumelos mais tóxicos, a situação leva à insuficiência hepática ou à falência do fígado. No caso de se tratar de cogumelos menos tóxicos, a situação pode desencadear uma gastroenterite.

Moradores de São Simão de Litém surpreendidos

Os moradores da freguesia de São Simão de Litém, concelho de Pombal, onde residia a mulher de 38 anos que morreu devido à ingestão de cogumelos venenosos, revelaram-se hoje surpreendidos com a situação.

“Nunca houve nenhum acidente com cogumelos”, disse Daniel Gameiro, que desde criança se habituou a comer os cogumelos que o avô colhia e que hoje também apanha iguais na localidade de Vila Galega.

A mulher, Emília Gameiro, assegurou que este ano já não os prova mais, enquanto mostrava cogumelos como os que terão vitimado Teresa Louro - a segunda morte na última semana em circunstâncias idênticas - e deixado em estado grave a sua mãe, de 75 anos, e a sua tia, de 66 anos.

Fonte: Publico.pt

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Despacho 21638/2009 de 28 de Setembro

CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objecto e âmbito

1 — O Presente regulamento define as especificações técnicas de
veículos e equipamentos operacionais dos Corpos de Bombeiros no
território continental.
2 — O presente regulamento aplica-se aos Corpos de Bombeiros
profissionais, mistos, voluntários e privativos.
3 — O apêndice I do presente regulamento apresenta, em fichas técnicas,
as especificações relativas aos veículos e equipamentos operacionais
dos Corpos de Bombeiros no território continental.
4 — O apêndice II do presente regulamento apresenta o modelo de
registo de “carga de veículo”.

Artigo 2.º
Definições

Para efeitos do disposto no presente Regulamento, entende-se por:
a) «Equipamento de Protecção Individual» qualquer dispositivo ou
meio que se destine a ser envergado ou manejado por uma pessoa para
defesa contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua saúde
ou a sua segurança.
b) «Equipamento de Utilização Colectiva» equipamento utilizado
em operações de socorro, por diversos elementos, distribuído ou não
pela carga dos veículos.
c) «Incêndio Florestal» incêndio com início numa área florestal ou
que atingiu uma área florestal. Considera-se área florestal uma superfície
arborizada (povoamento) Ou de mato (incultos).
d) «Incêndio em Estruturas» incêndio numa estrutura (edifícios urbanos,
comerciais, industriais ou outros) Cuja ignição ocorreu dentro
dessa estrutura ou que decorreu da evolução de outro incêndio de origem
externa.
e) «Salvamento Aquático» operação que consiste na aplicação de
técnicas específicas no âmbito do plano de água e subaquático, utilizando,
para o efeito, equipamentos e materiais que permitem a segurança
permanente dos técnicos que realizam os salvamentos;
f) «Salvamento em Grande Ângulo» operação que consiste na aplicação
de técnicas específicas em ambientes hostis relacionados com arribas,
falésias, grutas, montanhas e edifícios, onde o técnico fica suspenso por
cabos e outros acessórios para evitar a sua queda tendo em consideração
todos os factores de segurança;
g) «Salvamento na Neve» operação que consiste na aplicação de
técnicas inerentes ao ambiente onde as condições ambientais exigem a
utilização de técnicas específicas e equipamentos e materiais adequados
aos salvamentos a executar, salvaguardando todas as condições de
segurança.
h) «Salvamento por Desencarceramento» operação que consiste na
aplicação de técnicas e equipamentos específicos de socorro e salvamento,
destinados a facilitar as acções de resgate, decorrentes de
acidentes rodoviários ou colapso de estruturas.
i) «Massa Total em Carga» abreviadamente designada por MTC,
corresponde ao total da carga em ordem de marcha, com o veículo
totalmente abastecido, incluindo toda a guarnição (90 kg por elemento),
todo o equipamento do veículo e equipamento operacional
(EN 1846-1,2,3).
j) «Veículo Urbano» veículo a motor capaz de utilizar normalmente
vias públicas, da categoria 1 de acordo com a EN 1846-1,2,3.
k) «Veículo Rural» veículo a motor capaz de utilizar todos os
tipos de vias públicas, bem como terrenos pouco acidentados,
equipado com chassis 4x4, da categoria 2 de acordo com a EN
1846-1,2,3.
l) «Veículo Florestal» veículo a motor capaz de utilizar todos os
tipos de vias públicas, bem como terrenos acidentados, equipado
com chassis todo-o-terreno, da categoria 3 de acordo com a EN
1846-1,2,3.

CAPÍTULO II
Dos veículos
SECÇÃO I
Tipologia de veículos
Artigo 3.º
Classificação de veículos

1 — Os veículos dos Corpos de Bombeiros, atendendo ao fim a que
se destinam e à natureza do equipamento que transportam, classificamse
em:
a) Veículos de Socorro e Combate a Incêndios;
b) Veículos de Apoio Logístico;
c) Veículos com Meios Elevatórios;
d) Veículos Técnicos de Socorro e Assistência;
e) Veículos para Protecção de Bens e do Ambiente;
f) Veículos de Comando Operacional;
g) Veículos de Transporte de Pessoal;
h) Veículo para Operações Específicas;
i) Veículos de Socorro e Assistência a Doentes.

Artigo 4.º

Veículos de Socorro e Combate a Incêndios

1 — Os veículos de socorro e combate a incêndios são veículos de
primeira intervenção equipados com bomba de incêndio (EN 1028-1
e 1028-2), tanque de água e outros equipamentos necessários para o
salvamento e combate a incêndios.
2 — Os veículos de socorro e combate a incêndios têm as seguintes
designações:
a) Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios (VLCI) É um veículo
ligeiro do tipo todo-o-terreno (4x4), de categoria L2, dotado de bomba
de serviço de incêndios, destinado prioritariamente à intervenção nos
incêndios rurais e urbanos. Possui tanque com uma capacidade mínima
de 500 litros;
b) Veículo Florestal de Combate a Incêndios (VFCI) É um veículo
todo-o-terreno (4×4), de categoria M3, dotado de bomba de serviço
de incêndios, destinado prioritariamente à intervenção nos incêndios
florestais e rurais. Possui tanque com capacidade mínima de 3.000 litros;
c) Veículo Urbano de Combate a Incêndios (VUCI) É um veículo do
tipo 4×2, de categoria M1, dotado de bomba de serviço de incêndios,
destinado prioritariamente à intervenção nos incêndios em edificações,
podendo intervir em operações de desencarceramento. Possui tanque
com capacidade mínima de 2.000 litros;
d) Veículo Rural de Combate a Incêndios (VRCI) É um veículo do
tipo 4×4, de categoria M2, dotado de bomba de serviço de incêndios,
destinado prioritariamente à intervenção nos incêndios rurais. Possui
tanque com capacidade mínima de 1500 litros;
e) Veículo Especial de Combate a Incêndios (VECI) É um veículo
de combate a incêndios que utiliza meios especiais de extinção, com ou
sem agentes extintores, normalmente com capacidade superior a 4000
litros, e não integrável nas alíneas anteriores.
Artigo 5.º
Veículos de Apoio Logístico
1 — Os veículos de apoio logístico são veículos destinados ao transporte
de equipamento ou meios de apoio, extinção e ou reforço.
2 — Os veículos de apoio logístico têm as seguintes designações:
a) Veículo Tanque Táctico Urbano (VTTU) É um veículo com chassis
4×2, de categoria S1, equipado com bomba de incêndios e tanque de
água, para apoio a operações de socorro e ou assistência. Possui uma
capacidade mínima de 9.000 litros;
b) Veículo Tanque Táctico Rural (VTTR) É um veículo de apoio com
chassis 4×4, de categoria S2, dotado de bomba de serviço de incêndios,
destinado ao abastecimento de veículos de combate a incêndios e outras
actividades de apoio. Possui um tanque com capacidade mínima de
8.000 litros;
c) Veículo Tanque Táctico Florestal (VTTF) É um veículo com chassis
todo-o-terreno, de categoria S3, equipado com bomba de incêndios e
tanque de água, para apoio a operações de socorro e ou assistência, com
capacidade mínima de 8.000 litros;
d) Veículo Tanque Grande Capacidade (VTGC) É um veículo, de
categoria S1, equipado com bomba de incêndios e tanque de água, para
apoio a operações de socorro e ou assistência, podendo ser articulado,
com capacidade superior a 16.000 litros.
e) Veículo com Equipamento Técnico de Apoio (VETA) É um veículo
de transporte de equipamento técnico operacional diverso, de apoio a
operações de socorro e ou assistência.
f) Veículo de Apoio Alimentar (VAPA) É um veículo destinado à
conservação, concepção e distribuição de alimentação a elementos
envolvidos em operações de socorro e ou assistência.
g) Veículo de Apoio a Mergulhadores (VAME) É um veículo
destinado a apoio técnico a pessoal envolvido em operações em
meio aquático.
Artigo 6.º
Veículos com meios elevatórios
1 — Os veículos com meios elevatórios são veículos que incorporam
escada giratória ou plataforma elevatória (EN 1777).
2 — Os veículos com meios elevatórios têm as seguintes designações:
a) Veículo com Escada Giratória (VE001) É um veículo com
estrutura extensível em forma de escada, apoiando-se em base giratória.
b) Veículo com Plataforma Giratória (VP002) É um veículo com
estrutura extensível com cesto, compreendendo um ou mais mecanismos
rígidos ou telescópicos, articulados ou em tesoura, combinados ou não
entre si, sob a forma de braços e ou escadas, podendo apoiar-se ou não
numa base giratória.
1 — Corresponde aos dois dígitos que identificam o número de metros.
2 — Corresponde aos dois dígitos que identificam o número de metros.
Artigo 7.º
Veículos técnicos de socorro e assistência

1 — Os veículos técnicos de socorro e assistência são veículos equipado
com material especial de localização, desencarceramento e salvamento,
destinados a facilitar as operações de resgate e todas as que
envolvam o risco de vidas humanas e bens.
2 — Os veículos técnicos de socorro e assistência têm as seguintes
designações:
a) Veículo de Socorro e Assistência Táctico (VSAT) É um veículo
do tipo todo-o-terreno (4×4), de categoria L2, equipado com material
específico destinado à intervenção em operações de salvamento que
representam risco para vidas e bens, nomeadamente decorrentes de
acidentes;
b) Veículo de Socorro e Assistência Especial (VSAE) É um veículo
do tipo todo-o-terreno (4×4), da categoria S2, equipado com material
específico destinado à intervenção em operações de salvamento que
representam risco para vidas e bens, nomeadamente decorrentes de
acidentes.
Artigo 8.º
Veículos para protecção de bens e do ambiente

1 — Os veículos para a protecção de bens e do ambiente são veículos
multifuncionais dispondo de equipamento técnico especializado que
permita realizar operações de controlo químico e ambiental e no âmbito
do risco biológico e radiológico.
2 — Os veículos para protecção de bens e do ambiente têm as seguintes
designações:
a) Veículo de Protecção Multirriscos Táctico (VPMT) É um veículo
com MTC ≤ 7500 kg;
b) Veículo de Protecção Multirriscos Especial (VPME) É um veículo
com MTC > 7500 kg.
Artigo 9.º
Veículos de comando operacional
1 — os veículos de comando operacional são veículos equipados
com meios de comunicação e equipamento diverso que permita o
reconhecimento e ou a coordenação e ou o comando e controlo de
operações.
2 — Os veículos de comando operacional têm as seguintes designações:
a) Veículo de Comando Táctico (VCOT) É um veículo com MTC
inferior a 3500 kg e chassis 4x4, destinado ao reconhecimento e comando
táctico;
b) Veículo de Comando e Comunicações (VCOC) É um veículo
concebido para a montagem de Postos de Comando Operacional com
uma área de Transmissões e uma área de Comando, perfeitamente
delimitadas;
c) Veículo de Planeamento, Comando e Comunicações (VPCC) É um
veículo concebido para a montagem de Postos de Comando Operacional
com uma área de Planeamento, uma área de Transmissões e uma área
de Comando, perfeitamente delimitadas.
d) Veículo de Gestão Estratégica e Operações (VGEO) É um
veículo com MTC > 7500 kg, preparado para gestão de grandes
ocorrências.
Artigo 10.º
Veículos de transporte de pessoal

1 — Os veículos de Transporte de Pessoal (VTP) São veículos destinados
ao transporte de pessoal e do seu equipamento individual em
operações de socorro.
2 — Os veículos de transporte de pessoal têm as seguintes designações:
a) Veículo de Transporte de Pessoal Táctico (VTPT) É um veículo com
MTC inferior a 3500 kg e chassis 4x4, destinado a transportar pessoal
operacional com o seu equipamento individual;
b) Veículo de Transporte de Pessoal Geral (VTPG) É um veículo com
MTC superior ou igual a 3500 kg, chassis 4×2, destinado ao transporte
de pessoal operacional.

Artigo 11.º
Veículos para Operações Específicas
1 — Os veículos para operações especificas são veículos destinados
a operações especiais ou de apoio, não enquadráveis em
nenhum dos grupos anteriores, devendo ser equipados com rádio
de telecomunicações e todos os instrumentos e sinalética de
emergência.
2 — Os veículos para operações específicas em meios aquáticos, têm
as seguintes designações:
a) Bote de Reconhecimento e Transporte Pneumático (BRTP) É um
bote totalmente insuflável, com um comprimento entre os 4,00 m e os
5,50 m, motores fora de borda entre os 30 e os 50 Hp de quatro tempos
e bateria, com um mínimo de 45 A, com ligação ao motor, para alimentação
de um farol de busca não fixo.
b) Bote de Reconhecimento e Transporte Semi-rígido (BRTS) É
um bote com casco rígido em fibra reforçado e caixas-de-ar, comprimento
entre os 4,00 m e os 5,50 m, motores fora de borda entre
os 30 e os 50 Hp de quatro tempos e bateria, com um mínimo de 45
A, com ligação ao motor, para alimentação de um farol de busca,
não fixo ao bote.
c) Bote de Socorro e Resgate Pneumático (BSRP) É um bote totalmente
insuflável, com um comprimento entre os 5,00 m e os 6,50 m,
motores fora de borda entre os 40 e os 80 Hp, de quatro tempos, bateria,
com um mínimo de 45 A, com ligação ao motor, para alimentação de
um farol de busca, não fixo ao bote.
d) Bote de Socorro e Resgate Semi-rígido (BSRS) É um bote com
casco rígido em fibra de vidro reforçado e caixas-de-ar, comprimento
entre os 5,00 m e os 6,50 m, motores fora de borda entre os 40 e os 80
Hp, de quatro tempos, bateria, com um mínimo de 45 A, com ligação
ao motor, para alimentação de um farol de busca, não fixo ao bote.
Pode ter abertura à proa que permita a recolha de vítimas da água já
em plano duro.
e) Lancha de Transporte Geral (LTRG) É todo o tipo de embarcação
em madeira, fibra, e alumínio, com motor fora de borda, ou outro tipo
de propulsão, de boca aberta.
f) Mota de Reconhecimento e Salvamento Aquático (MRSA) É uma
mota de água com motores com Hp superior a 800, castanha de reboque
para maca flutuante.

Artigo 12.º
Veículos de Socorro e Assistência a Doentes
1 — Os veículos de socorro e assistência a doentes são veículos que,
pelas suas características, equipamento e tripulação, permitem a assistência,
estabilização e ou o transporte de doentes e sinistrados.
2 — Os veículos de socorro e assistência a doentes e sinistrados têm
as seguintes designações:
a) Ambulância de Transporte de Doentes (ABTD) É um veículo equipado
para o transporte de um ou mais doentes em maca ou cadeira de
transporte, por causas medicamente justificadas e cuja situação clínica
não faça prever a necessidade de assistência durante o transporte.
b) Ambulância de Transporte Múltiplo (ABTM) É um veículo destinado
ao transporte de até 7 doentes em cadeiras de transporte ou
cadeiras de rodas.
c) Ambulância de Socorro (ABSC) É um veículo uni-maca com
equipamento e tripulação que permite a aplicação de medidas de Suporte
Básico de Vida (SBV), destinadas à estabilização e transporte de sinistrado
ou doente que necessite de assistência durante o transporte.
d) Ambulância de Cuidados Intensivos (ABCI) É um veículo unimaca
com equipamento e tripulação que permite a aplicação de medidas
de Suporte Avançado de Vida (SAV), destinados à estabilização e
transporte de sinistrado ou doente que necessite de assistência durante
o transporte.
e) Veículo de Socorro e Assistência Médica (VSAM) É um veículo
concebido com equipamento capaz de medicalizar o Socorro e tripulado
por um médico e pessoal especializado, permitindo a aplicação de
medidas de Suporte Avançado de Vida.

SECÇÃO II
Caracterização dos veículos
Artigo 13.º
Nomenclatura e designação
1 — Os veículos detidos pelos Corpos de Bombeiros têm a nomenclatura
e designações definidas nos artigos anteriores.
2 — Compete aos Comandos Distritais de Operações de Socorro, em
articulação com os comandantes dos Corpos de Bombeiros, atribuir a
tipificação e a designação aos diferentes veículos.

Artigo 14.º
Numeração operacional
1 — Tendo em conta necessidades de natureza operacional, todos os
Corpos de Bombeiros e veículos terão uma numeração, de acordo com
as regras definidas nos números seguintes.
2 — A cada corpo de bombeiros é atribuído um número de quatro
algarismos, em que os dois primeiros identificam o distrito onde se
insere e os outros dois algarismos correspondem ao número sequencial
dos Corpos de Bombeiros por ordem de antiguidade, decrescente, no
distrito.
3 — A cada veículo é atribuída uma numeração composta por um
máximo de 10 caracteres dispostos em três conjuntos:
a) Um conjunto superior com o número do corpo de bombeiros;
b) Um conjunto intermédio com as siglas da designação do veículo;
c) Um conjunto inferior identificador do número do veículo, por tipo,
no corpo de bombeiros.
4 — Compete ao Comando Distrital de Operações de Socorro, em
articulação com os respectivos comandantes, assegurar a numeração dos
veículos incluídos nas cargas dos Corpos de Bombeiros.

Artigo 15.º
Inscrição da numeração operacional

Em cada veículo deve ser inscrito o respectivo número operacional,
no tejadilho ou no capot, nas ilhargas e na retaguarda dos veículos.
a) Na parte frontal, tejadilho ou capota do motor, os caracteres que
compõem o número operacional devem ter as seguintes dimensões:
i) Altura — 200 mm;
ii) Largura — 120 mm;
iii) Espessura de cada algarismo ou letra — 40 mm;
iv) O polígono onde se inscrevem os caracteres deve ter 720 mm de
altura por 640 mm de largura.
b) Nas ilhargas e na retaguarda, os caracteres que compõem o número
operacional devem ter as seguintes dimensões:
i) Altura — 100 mm;
ii) Largura — 60 mm;
iii) Espessura de cada algarismo ou letra — 20 mm;
iv) O polígono onde se inscrevem os caracteres deve ter 360 mm de
altura por 320 mm de largura.

Artigo 16.º
Cor dos veículos
1 — Cor base da pintura do exterior da carroçaria é o vermelho,
referência RAL 3000, podendo existir faixas a branco reflector, referência
RAL 9010.
2 — Exceptuam-se os veículos definidos na alínea a) e b) do artigo
12.º em que a cor é branca, conforme Regulamento de Transporte
de Doentes.

Artigo 17.º
Identificação exterior
1 — Palavra “BOMBEIROS” desenhada ao contrário, em letras de
100 mm, na parte da frente do veículo, em cor branca reflectora.
2 — Palavra “BOMBEIROS” nos painéis laterais e na retaguarda do
veículo, em letras de 100 mm, em cor branca reflectora.
3 — O nome do corpo de bombeiros deve ser inscrito lateralmente
(nas portas dianteiras) Sob a palavra “BOMBEIROS” em letras de
100 mm, em branco reflector.
4 — Nos veículos técnicos de socorro e salvamento, sempre que
possível, os pilares da retaguarda e os painéis dos cofres da retaguarda
devem ter faixas oblíquas com vértice superior em material branco e
vermelho reflector, com 10 cm de altura e um ângulo de 45.º com a
horizontal.

Artigo 18.º
Sinalização de emergência
Os veículos têm um sistema de sinalização da marcha de emergência,
constituído por:
a) Um avisador sonoro electrónico de, pelo menos, dois tons, com
uma potência máxima até 100 watts;
b) Avisadores luminosos intermitentes, rotativos ou flash, de cor azul,
de intensidade e ritmo adequados implantados de forma a permitir a fácil
identificação da viatura em 360.º;
c) Dois avisadores luminosos (flash), de cor azul ou branco, implantados
na zona frontal do veículo.

CAPÍTULO III
Dos equipamentos
SECÇÃO I
Tipologia de equipamentos
Artigo 19.º
Classificação de equipamento
Os equipamentos dos Corpos de Bombeiros, atendendo ao fim a que
se destinam, classificam-se em:
a) Equipamentos de Incêndio;
b) Equipamentos de Salvamento.
SECÇÃO II
Equipamentos de incêndio
Artigo 20.º
Equipamentos de incêndio
1 — Os equipamentos de incêndio são equipamentos de intervenção
utilizados em operações de combate a incêndios.
2 — Os equipamentos de incêndio, atendendo ao ambiente da sua
utilização, classificam-se em:
a) Florestal;
b) Em estruturas.
3 — Os equipamentos de incêndio são identificados nas fichas técnicas
n.os 9 e 10, constantes no apêndice I do presente regulamento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Especialista alerta para aumento da gravidade dos incêndios florestais


Especialista alerta para aumento da gravidade dos incêndios florestais
08.11.2009
Lusa

O especialista em incêndios florestais Domingos Xavier Viegas advertiu hoje que Portugal deve estar preparado para fogos de tal gravidade, que não será possível salvar casas nem a floresta e os populares terão de ser evacuados.

“Embora Portugal tenha já registado situações muito difíceis, em 2003 e 2005, pode haver ainda piores, com ainda mais danos. Nestas circunstâncias extremas, não há sistema de Protecção Civil ou de defesa da floresta que seja capaz de o suportar. A população tem de ser avisada a tempo para sair e haverá muitas condições em que não será possível salvar nem floresta nem casas”, considerou.

O presidente da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) é o coordenador de um curso sobre “Comportamento do Fogo e Segurança Pessoal no Combate aos Incêndios Florestais”, que se realiza dia 20 em Coimbra.

Organizado pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF) da ADAI, no curso vão ser apresentadas as conclusões preliminares de um estudo realizado por uma equipa desta instituição acerca dos graves incêndios ocorridos no Sul da Austrália, em Fevereiro de 2009, em que morreram mais de 170 pessoas.

“Por um lado, interessa melhorar a defesa das casas e da floresta, mas há que ter em conta que, em condições extremas, os recursos de defesa não funcionarão e há que evacuar as pessoas a tempo, para evitar pôr populações e bombeiros em risco”, disse.

Ao adiantar algumas das conclusões da pesquisa feita pela equipa do CEIF/ADAI na Austrália, o cientista considerou que nestes incêndios se verificaram “condições de perigo excepcionais”, tendo surgido mesmo uma recomendação das autoridades para acrescentar outro nível de risco, um sexto, à escala de cinco. “Seria um risco de incêndio super-extremo, quando se registassem temperaturas superiores a 40 graus e os ventos soprassem a mais de 70/80 quilómetros por hora”, adiantou o professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Nos incêndios recentes na Austrália, “as condições de propagação foram de tal modo rápidas que as autoridades não conseguiram reagir e, em menos de meio-dia, arderam 400 mil hectares no Estado de Victoria. No caminho do fogo estavam várias casas, que não estavam preparadas para reagir”, disse Xavier Viegas, adiantando que o recurso a componentes de madeira na construção tornou estas residências mais vulneráveis às chamas.

“Às vezes há alguma relutância em deixar as casas. É preciso preparar as pessoas e quando for preciso, têm de sair”, salientou, preconizando que esta medida deve ser “obrigatória e urgente” quando houver condições extremas.

“Em Portugal, as piores condições para incêndios ocorrem quando há vento de Leste forte e ondas de calor”, observou.

O curso, que decorre no auditório da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e contará com a presença do Embaixador da Austrália em Portugal, é leccionado por investigadores daquele centro de investigação, que se têm especializado na temática do comportamento do fogo e da segurança pessoal na frente dos incêndios e participado na investigação de diversos acidentes dentro e fora do país. Destina-se a técnicos florestais e das autarquias, agentes da protecção civil e investigadores.

Fonte: Publico.pt

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Protecção Civil alerta para chuvas e ventos fortes no Norte e Centro

Chuvas e ventos fortes deverão fazer-se sentir em alguns distritos durante a tarde de hoje, especialmente no Norte do país, indicou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Os distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto deverão ter chuvas fortes no período entre as 11h00 e as 18h00, indicou a ANPC.

A informação do Instituto de Meteorologia indica que o mau tempo se deve a “um sistema frontal pelo território nacional, com actividade moderada a forte”.

“Entre as 12h00h de hoje e a 01h00h de segunda-feira, o vento soprará forte (cerca de 55 quilómetros/hora), com rajadas nas terras altas na ordem dos (80 quilómetros/hora), nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Coimbra”, alertou a ANPC.

Fonte: Público.pt

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Bombeiros Querem Ser Vacinados

A campanha da vacinação contra a gripe A arrancou há dois dias mas os bombeiros ainda não sabem quando vão ser vacinados nem quantos vão receber a Pandemrix.
Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, defende que dos 38 mil bombeiros "entre voluntários e sapadores que prestam serviço nas corporações de todo o País" devem ser vacinados dez mil, ou seja, aqueles que fazem o socorro permanente à população.
Para já, só os bombeiros que integram as tripulações das ambulâncias do INEM começaram a ser imunizados."Os bombeiros querem saber quando vão ser vacinados e já colocámos essa questão à Direcção-Geral da Saúde mas não temos informação. Disseram-nos para aguardar alguns dias", explicou Duarte Caldeira.

Fonte: CM

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Chuva, vento e ondulação fortes colocam Portugal Continental sob aviso amarelo

Previsões de chuva, vento e ondulação fortes colocaram todo o território de Portugal continental sob aviso Amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro. Lisboa e Porto acordam com inundações e trânsito complicado devido à chuva que caía forte no início da manhã.

O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica prevê para o dia de hoje períodos de chuva por vezes forte, acompanhada de trovoadas e rajadas de vento que podem chegar aos 80 quilómetros por hora nas terras altas.
A costa marítima de Portugal continental conhecerá ondulação forte com ondas que poderão alcançar cinco a seis metros de altura. A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) activou segunda-feira o alerta azul, o menos grave de uma escala de quatro, para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria e Castelo Branco até às 12h00 de hoje.A temperatura deverá descer em especial no interior. Para quarta-feira, O Instituto de Meteorologia mantém as previsões de chuva, por vezes forte a partir da tarde, que será de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. Aguardam-se ainda trovoadas e nova descida da temperatura.
A chuva manter-se-á até ao final de semana no norte do país, conhecendo o centro e sul melhorias antes do fim-de-semana.Chuva provoca inundações na via pública e vários acidentes
Apesar das recomendações emitidas pelas autoridades, a chegada da chuva assinala o regresso das inundações e dos acidentes. A chuva forte que se fez sentir na manhã desta terça-feira causou pequenas inundações na via pública e muitos acidentes, sendo que o mais grave ocorreu às 09h30 no IC19, segundo informação dos Sapadores de Bombeiros e Estradas de Portugal.
O acidente registado no IC19 junto à curva do Palácio de Queluz, no sentido Sintra-Lisboa, envolveu várias viaturas e causou vários feridos, cujo número não estava determinado. O trânsito na Auto-Estrada do Norte, Auto-Estrada de Cascais, Auto-Estrada do Sul, IC-2/Sacavém e Auto-Estrada Oeste (A8), bem como em várias ruas da cidade de Lisboa processava-se com lentidão devido à chuva e a "pequenos toques". Chuva intensa provoca inundações na via pública e em edifícios no Porto
O Porto acordou esta terça-feira sob intensa chuva. Em resultado do mau tempo que se fez sentir várias foram as inundações na via pública, bem como em algumas habitações e na estação de metro 24 de Agosto.Os sapadores do Porto tiveram de responder a uma chamada às 07h45 para intervir na Estação de Metro 24 de Agosto devido à infiltração de água que está alagar o cais da estação. Ao longo da madrugada, os sapadores do Porto foram ainda chamados para desentupir sarjetas que estavam a provocar inundações na via pública. Também os Bombeiros Voluntários de Matosinhos/Leça tiveram de socorrer "duas ou três" famílias devido a inundações nas habitações."São os problemas do costume, as pessoas esquecem-se de limpar os telhados e as caleiras" explicou a fonte, referindo também a avaria de carros devido a inundações na via pública, nomeadamente na A28 junto à Exponor, Leça da Palmeira.

Fonte: rtp.pt

domingo, 18 de outubro de 2009

Três fogos activos desde a madrugada

Três incêndios, dois em mato e um em floresta, continuavam activos às 08:30 horas deste domingo, nos concelhos da Guarda, Vila Pouca de Aguiar e Baião, segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O incêndio que lavra em mato desde as 03:55 horas na localidade de Pousada, concelho de Baião, distrito do Porto, mobilizou 28 bombeiros e sete viaturas e tem três frentes activas.
Em Vila Soeiro/Videmonte, concelho da Guarda, continua activo um incêndio em mato com duas frentes e cujo combate está a ser prejudicado pelo vento forte e pelos difíceis acessos. No local estão 16 bombeiros, mais 24 homens pertencentes à Força Especial de Bombeiros (FEB) apoiados por 10 veículos.
Em Guilhado, Vila Pouca de Aguiar deflagrou às 03:15 um incêndio em floresta que está a ser combatido por quatro bombeiros ajudados por um veículo operacional.
Fonte: tvi24.iol.pt

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Exercito Combateu Centenas de Incêndios



As Forças Armadas estão mais empenhadas na luta contra os incêndios.O DN visitou bases e centros de operações de Viseu e mediu o pulso às acções antifogos dos militares, acordadas com DG dos Recursos Florestais. "Até 2006, os fogos no concelho de Oliveira de Frades tinham em média 10 hectares de área ardida, mas desde que o Exército começou a patrulhar as nossas matas a média passou a ser de três hectares".A afirmação é do responsável do Gabinete Florestal de Oliveira de Frades, um dos vinte onde militares do Exército patrulham em permanência as matas. Desde 1975 que o Exército participa na prevenção e combate aos fogos florestais quer em acções de vigilância quer de combate.Só este ano os militares estiveram envolvidos em 103 ocorrências, muitas das quais durante vários dias como sucedeu no Sabugal. Se para o combate os militares saem dos regimentos na vigilância o Exército dispõe de 20 "bases" distribuídas pelo país onde uma guarnição de 6 homens está em permanência.Em Viseu há duas bases nos perímetros florestais do Crasto e de Oliveira de Frades.Os militares desenvolvem o seu trabalho no âmbito do protocolo realizado entre o Exército e a Direcção Geral de Recursos Florestais.As duas equipas são constituídas por "6 homens que desenvolvem trabalhos de vigilância móvel, combate ao fogo em primeira intervenção e sensibilização junto das populações" conta Santos Pereira que comanda a base do Crasto onde os militares "ocuparam" uma antiga casa da Guarda Florestal.Aqui há um jipe, um autotanque e "muito patrulhamento".Esta equipa "tem uma ligação rádio com a protecção civil e patrulha várias freguesias", esclarece o graduado. No terreno "sensibilizamos os visitantes da floresta, a população e alertamos para o perigo das queimadas".Um perigo que espreita "quase sempre depois de dias de chuva ou com céu nublado". 24 Horas por dia esta patrulha guarnece uma área florestal de 14 ha.Já em Oliveira de Frades os militares ocuparam o aeródromo da Pedra da Broa e "efectuam vários patrulhamentos ao longo do dia" conta o sargento Miguel Esteves. Aqui o Exército "está desde 2006 e os resultados mostram que, desde que chegaram, a diminuição dos fogos e da área ardida tem sido uma constante", conta Márcio Pereira, o responsável pelo gabinete florestal do concelho com quem os militares trabalham em permanência.Este ano estes militares receberam um kit "com mil litros de água, que nos possibilita uma primeira intervenção", esclarece o sargento.Nestas aldeias perdidas da serra a população "gosta dos militares e compreende o trabalho", assegura Esteves. Para esta "população idosa, a presença da tropa dás-lhes mais segurança".É que estes militares, à semelhança das outras bases, efectuam os patrulhamentos "de dia e de noite". Num concelho com "61% de solos florestais e onde esta industria é responsável por algumas centenas de postos de trabalho foi a melhor aposta que se fez", complementa Márcio Pereira.Nas patrulhas, feitas nos 360 ha de floresta, os soldados vão "munidos de ferramentas e com uma viatura com um tanque de água. A viatura segue com o motorista enquanto os outros elementos seguem a pé e observam a área". Todos os militares "usam capacete, luvas e viseira" e garantem em permanecia acções de vigilância.Mas não é só no patrulhamento que o Exército se envolve nos fogos. "Possuímos homens destacados, no âmbito de vários planos, para ajudar em operações de rescaldo". Estes homens "possuem um fardamento apropriado e são usados por solicitação da protecção civil, conta o porta-voz do Exército.O tenente-coronel Perdigão adianta que o Exército "assegura a representação das Forças Armadas em 17 dos 18 Centros de Coordenação Operacional Distrital, sendo esses elementos responsáveis pela ligação entre as forças militares presentes no terreno e os vários agentes de protecção civil".
Fonte: DN

domingo, 11 de outubro de 2009

Aposta-se Tudo Nos Incêndios Florestais


Este domingo comemora-se o Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais.
Portugal tem falta de cultura de prevenção para os desastres naturais, o que só pode ser ultrapassado com a inclusão da disciplina de protecção civil nos currículos escolares e campanhas de informação sistemáticas, defendem os bombeiros. A propósito do Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais, que se celebra este domingo, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) defendem a mesma abordagem para os incêndios e para a época de chuva. «Aposta-se quase tudo nos incêndios, mas esquecem-se as cheias», disse à Lusa o presidente da ANBP, Fernando Curto, adiantando que «nos centros urbanos pode bastar uma sarjeta entupida para haver inundações».O presidente da LBP, Duarte Caldeira, é da mesma opinião: «O único risco para o qual há um investimento em campanhas de difusão pública são os fogos florestais.»«Prevenção e segurança são coisas de que só sentimos falta quando somos vitimados por alguma coisa. A nossa consciência é de risco. Andamos sempre no fio da navalha. O cidadão não é capaz de ver um taipal e desviá-lo preventivamente para não cair com o vento», referiu.Os dois dirigentes defendem, por isso, a inclusão da disciplina de protecção civil nos currículos escolares. A ANBP já apresentou este ano ao Ministério da Educação um projecto curricular, mas Fernando Curto realça que a aposta no ensino tem de ser contínua e não apenas episódica, de forma a poder «mudar mentalidades».
O presidente da LBP, que é simultaneamente presidente da Escola Nacional de Bombeiros, sublinha que a falta de cultura de prevenção não é só dos cidadãos, mas também do poder político local.«Não há o cuidado de fazer a prevenção na rede de escoamento de águas. Depois acontece o que sucedeu nos últimos dias. A chuva que caiu nos últimos dias não foi uma anormalidade, mas causou cheias», disse Duarte Caldeira, lembrando que «todos sabemos» quando é a época de chuvas e quando é a época de incêndios.


Fonte: iol.pt

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ANPC Vai Averiguar...Esperamos que Esta Inquerito Não Se Remeta ao Esquecimento...

A Autoridade Nacional de Protecção Civil anunciou que vai "dar início a averiguações aos factos revelados pelo Expresso".Em causa estão os relatos de vários miúdos, voluntários nos bombeiros, que fazem transporte de doentes e de cadáveres, o que lhes é interditado por lei.O presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Major-General Arnaldo Cruz, ordenou, no sábado, a averiguação das situações descritas no artigo publicado pelo Expresso.Até à publicação da notícia, a ANPC referia desconhecer qualquer situação anómala relacionada com menores de idade utilizados em actividades operacionais.Agora, quer que os comandantes Distritais de Operações de Socorro (CODIS) que tutelam os quarteis referidos no artigo, expliquem os factos.A actividade operacional está vedada por lei aos jovens com menos de 18 anos, mas um pouco por todo o país há miúdos de 13, 15 e 17 anos a transportar doentes e cadáveres.O Expresso falou com seis desses jovens nos bombeiros voluntários do Sul e Sueste, Dafundo e Fundão.
Fonte: Expresso

AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL


São agentes de protecção civil, de acordo com as suas atribuições próprias os Corpos de Bombeiros, os Sapadores Florestais, as Forças de Segurança; as Forças Armadas, as Autoridades Marítima e Aeronáutica, o INEM e outros serviços de saúde.
Para além dos Agentes de Protecção Civil, têm dever especial de cooperação as Associações humanitárias de bombeiros voluntários, os Serviços de segurança, o Instituto Nacional de Medicina Legal, as Instituições de segurança social, as Instituições com fins de socorro e de solidariedade, os Organismos responsáveis pelas florestas, conservação da natureza, indústria e energia, transportes, comunicações, recursos hídricos e ambiente, os Serviços de segurança e socorro privativos das empresas públicas e privadas, dos portos e aeroportos.
Os agentes e as entidades acima referidos, em situação de iminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, articulam-se operacionalmente nos termos do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) sem prejuízo das suas estruturas próprias de direcção, comando e chefia.
Fonte: alíneas a), b), c), d), e) e f) do n.º1, alíneas a), b), c), d), e), f) e g) do n.º3 e n.º 4 do artigo 46.º, da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, Diário da República, 1ª série N.º 126.

Termos Relacionados: Sistema de Protecção Civil, Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro
(SIOPS).

Bombeiros da Covilhã chamados a várias inundações

Os Bombeiros Voluntários da Covilhã têm estado a acudir a várias inundações desde 6h30 de hoje, devido a chuva forte, disse à Agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
«São várias inundações nalgumas habitações, sem gravidade, que os bombeiros têm socorrido caso a caso», descreveu a mesma fonte.
Os pedidos de ajuda no concelho da Covilhã têm surgido sobretudo na freguesia do Tortosendo, acrescentou.
O distrito de Castelo Branco, a que pertence a Covilhã, está hoje sob aviso Laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido às previsões de chuva e vento fortes, à semelhança de praticamente toda a região do Norte e Centro de Portugal continental, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).
Os distritos mais a Sul, Évora, Beja e Faro, estão com aviso Amarelo, o segundo menos grave da escala.
Para os distritos com aviso Laranja, o IM prevê chuva ou aguaceiros temporariamente fortes e acompanhados por trovoadas, enquanto que o vento deverá soprar forte nas terras altas, com rajadas que podem atingir 80 quilómetros por hora.
Nos três distritos com aviso Amarelo espera-se também chuva por vezes forte e acompanhada de trovoadas.
Fonte: Lusa

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ruptura de canalizações no INEM obriga a mudança nas comunicações



Uma ruptura de canalização afectou as comunicações do INEM e obrigou a accionar o plano de comunicações móveis. Fonte do INEM garantiu à Renascença que o incidente não afectou o sistema de atendimento aos utentes, nem o despacho de meios.

O sistema informático de apoio à rede fixa foi interrompido esta manhã, por precaução, depois de detectada a inundação na delegação do INEM, em Lisboa.
Para os utentes não há qualquer alteração, continua a funcionar normalmente o 112. Internamente é que as comunicações se fazem por rede móvel, uma situação frequente sempre que são feitos simulacros ou que é actualizado o sistema informático.
O INEM conta restabelecer as comunicações fixas ainda esta madrugada.

Fonte: Renascença.pt

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Menos bombeiros no combate às chamas

Fim do Verão ditou quebra de efectivos.


Ontem três incêndios continuavam por circunscrever.
A redução dos meios disponíveis para o combate aos incêndios provocou uma debandada de bombeiros nas frentes de fogo. Ontem três incêndios lavraram durante várias horas com apenas duas dezenas de homens. São os reflexos da entrada na Fase Delta, com menos de metade dos efectivos que estiveram disponíveis no Verão.
Dois violentos incêndios no concelho de Boticas, Vila Real, consumiram vários hectares de mato e floresta O fogo em Agrelos deflagrou cerca das 12 horas e obrigou à intervenção de um helicóptero pesado Kamov. Ao final da tarde continuava por circunscrever.
Um outro incêndio, em Vilarinho da Mó, obrigou à mobilização de uma equipa de sapadores florestais e de efectivos da GNR já que nos Bombeiros de Boticas "não havia homens disponíveis", disse ao DN fonte da corporação. Ao início da noite o fogo estava não circunscrito. Também em Amarante o fogo continuava não circunscrito.
Fonte: dn.sapo.pt

Jovem alcoolizado rouba ambulância do INEM


Aproveitou ausência da tripulação e levou a viatura, mas foi mandado parar pela GNR. Não tinha carta.

Um jovem de 24 anos, natural da freguesia da Orca, concelho do Fundão, foi detido pela GNR, ontem de madrugada, minutos depois de ter roubado uma ambulância de Suporte Básico de Vida do INEM que se encontrava estacionada junto ao quartel dos Bombeiros do Fundão.

O caso ocorreu poucos minutos depois das quatro da madrugada e surpreendeu os tripulantes da ambulância que tinham regressado de um serviço e se preparavam para limpar o veículo. "Foram ao quartel buscar o material de limpeza e quando regressaram só já viram a ambulância a andar", contou ao DN uma testemunha.

Temendo que o veículo apenas tivesse ficado destravado, os dois funcionários do INEM ainda correram atrás da ambulância, contudo depressa perceberam que esta estava a ser conduzida por alguém.

A "aventura" do jovem condutor durou pouco tempo, porque a menos de três quilómetros do local do roubo foi interceptado pela GNR, que ali realizava uma operação de fiscalização rodoviária. Ao perceberem que o condutor do veículo não era funcionário do INEM, os militares deram-lhe ordem de paragem e detiveram-no pelo crime de furto. Realizaram-lhe o teste de alcoolémia, que acusou 0,84 gr/l/s, e concluiram que o jovem não tinha carta.
Fonte: dn.sapo.pt

sábado, 3 de outubro de 2009

Bombeiros criticam GNR



Em causa o uso do contrafogo em incêndios florestais

O presidente da Liga dos Bombeiros, Duarte Caldeira, acusou ontem "elementos da GNR" de "tratar os bombeiros como pirómanos" ao se oporem a acções de contrafogo no combate a incêndios como se de fogo posto se tratasse.

A situação tem originado conflitos como o de 24 de Setembro em Vimioso, Bragança, em que, enquanto as chamas lavravam, bombeiros e GNR discutiam a legitimidade do uso do fogo no combate. Dois bombeiros foram identificados pelo GIPS da GNR por estarem a realizar um contrafogo.

A técnica faz parte dos manuais dos bombeiros. Para Duarte Caldeira, o problema reside no "regulamento que foi feito, não distinguindo bombeiros dos que utilizam o fogo de forma indevida".
Fonte : LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Portugal no top3 dos países mais afectados




Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais fustigado pelos incêndios florestais, depois da Espanha e da Itália, refere o relatório do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais.
O primeiro documento publicado este ano, que reúne dados até final de Agosto, refere que foram mais os incêndios no Norte do país e que as áreas queimadas eram zonas florestais, de produção de madeiras e terrenos agrícolas.
Os incêndios florestais em Portugal atingiram 11 435 hectares que pertencem à rede Natura 2000. Ainda de acordo com o documento europeu, o incêndio na região de Sortelha (Guarda) de final de Agosto foi o maior fogo registado na Europa. Arderam 9841 hectares.

SABUGAL - Sortelha o maior incêndio da Europa


Causas humanas provocam aumento de incêndios florestais


A área ardida até ao final do mês de Setembro foi seis vezes superior ao mesmo período de 2008. Os 77 mil hectares de floresta e mato ardidos colocam Portugal no 3.º lugar dos países mais afectados pelos fogos, logo atrás da Espanha e da Itália. O incêndio na região da Guarda foi o maior da Europa, refere o sistema europeu de incêndios. Na origem dos fogos estão comportamentos humanos como negligência.


"Houve um aumento significativo do número de incêndios à noite", afirmou o comandante operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), durante a sessão de apresentação dos dados. Gil Martins considera que os resultados de 2008 e do ano antecedente foram "anos muito bons, mas não eram consolidados". O comandante sublinha que "não é possível alterar os comportamentos" de repente.
Os 23 043 fogos deste ano destruíram 77 131 hectares de floresta e mato, enquanto no ano passado os 9 945 fogos queimaram11 806 hectares.
Quase 70 por cento dos incêndios tiveram origem humana, 30 por cento estão relacionados com causas indeterminadas e um por cento começaram por causas naturais, detalhou o general Mourato Cabrita. Cerca de 40 por cento dos fogos começaram durante a noite, tendo o maior número destas ocorrências ocorrido a 30 de Agosto (184 fogos).
O principal factor humano identificado com os fogos é a negligência (41 por cento), seguida dos incêndios intencionais (28 por cento), referiu ainda o segundo comandante-geral da GNR.
O número de crimes "mais do que duplicou" e as contra-ordenações atingiram um número significativo. Mourato Cabrita considera que "as câmaras deviam exercer mais a sua capacidade coerciva sobre os cidadãos e exercer uma acção repressiva em caso de não cumprimento da lei". Uma das situações em causa é a limpeza das matas.
O facto de em Agosto ter ardido o dobro da área de Setembro poderá estar relacionado com as altas temperaturas e baixa humidade. Uma explicação afastada pelo responsável da Protecção Civil, segundo quem os dias de mais calor não coincidem com um grande aumento de ocorrências.
"A severidade meteorológica pouco tem a ver com o número de ocorrências. As condições meteorológicas e a orografia têm a ver com a forma como se propaga o incêndio, os comportamentos humanos têm a ver com o início dos incêndios", afirmou Gil Martins. O comandante operacional da ANPC sublinha que os 77 mil hectares de área ardida até 30 de Setembro ainda estão abaixo da meta anual (100 mil hectares) definida no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Fonte: noticias.rtp.pt

Caminhada às Penhas Douradas


A AFACIDASE, Câmara Municipal de Manteigas, Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Manteigas, Associação Manteigas Solidária e Águas Glaciar vão apoiar a Caminhada de António Abrantes (Milo), em Cadeira de Rodas às Penhas Douradas.
O Evento terá lugar no dia 04 de Outubro de 2009, pelas 08:00 horas, em frente ao Edifício da Câmara Municipal de Manteigas. Os que desejarem participar no Evento, poderão inscrever-se na sede da AFACIDASE, dos Bombeiros Voluntários de Manteigas ou da Associação Manteigas Solidária.
A iniciativa tem como finalidade chamar a atenção da comunidade para as potencialidades das pessoas portadoras de deficiência.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Desfibrilhadores em todas as ambulâncias até ao final do próximo ano


O presidente do INEM revelou esta quarta-feira que, até ao final do próximo ano, todas as ambulâncias ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica vão ter desfibrilhadores. À TSF, Abílio Gomes sublinhou que está tudo preparado para este processo.

Em declarações à TSF, Abílio Gomes garantiu que as verbas já existem e que o INEM vai apostar agora na formação dos tripulantes de ambulâncias.
O presidente o INEM explicou que este é um processo que demora algum tempo, mas assegurou que, até ao final do próximo ano, ficará tudo a funcionar.
Os desfibrilhadores podem reduzir em 20% a taxa de morte súbita. A nova legislação que permite que sejam utilizados por pessoal não médico foi aprovada este mês.
À TSF, Abílio Gomes revelou que são várias as instituições e empresas que têm contactado o INEM.
Neste âmbito, o responsável considerou prioritário a criação de uma escola nacional de emergência médica que permita descentralizar a formação, até agora da exclusividade do INEM.
Fonte: TSF-On-line

terça-feira, 29 de setembro de 2009

GAUF - Grupo de Análise do Uso do Fogo

GAUF - Grupo de Análise e Uso do Fogo


MISSÃO
Garantir apoio técnico à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) em incêndios florestais com potencial de grande incêndio, em fases de ataque ampliado e em apoio à gestão do fogo.

OBJECTIVOS
- Apoiar o Comandante de Operações e Socorro (COS) na identificação de pontos críticos, de oportunidades de intervenção e no delineamento das estratégias de supressão de incêndios florestais;
- Planear e executar operações de fogo de supressão;
- Apoio na definição, coordenação e execução de outras técnicas de supressão;
- Apoio à decisão na gestão do fogo;



GRIPE A (H1N1)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Acidente mata três bombeiros de Esposende


Do acidente de um veículo dos bombeiros de Esposende, ocorrido domingo, dia 27 de Setembro pelas 17:10 na A7, entre Felgueiras e Guimarães, resultou a morte de três dos ocupantes, transportados na parte traseira da viatura e o ferimento dos dois que seguiam na cabine.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, havendo a possibilidade de se dever ao rebentamento de um pneu, tendo a viatura caido de um viaduto com perto de 30 metros, numa altura em que seguia em serviço, para combater um incêndio florestal.

Num dia de eleições, lamenta-se que os orgão de comunicação social tenham esquecido por completo esta tragédia, a qual apenas surge nas páginas na Internet de alguns jornais "on-line", algo que é um tratamento noticioso manifestamente inadequado face à gravidade da situação. Sem detalhes adicionais, torna-se difícil determinar as causas, mas é de alertar para a falta de condições de segurança de diversos veículos, sobretudo no respeitante aos ocupantes que viajam desprotegidos em caixas abertas e lembrar que as condições de manutenção, fruto de dificuldades financeiras, comprometem ainda mais as condições das viaturas.

Apresentamos aos familiares das vítimas, e à Corporação de Esposende, pêsames pela perda destes três soldados da paz que pagaram com com à vida o preço de uma missão ao serviço da humanidade.